Presidente da Assembleia Nacional enfatiza multilateralismo em defesa da Paz
Genebra (16/05) – A Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, interveio hoje, quinta-feira, em Genebra (Suíça), na temática sobre o estado do mundo e o futuro do multilateralismo, onde reiterou que a 6ª Conferência Mundial dos Presidentes de Parlamentos de 2025, terá lugar num contexto de crise mundial e regional.
A parlamentar angolana participa, até sexta-feira, na primeira reunião da Comissão Preparatória à 6ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamentos, a ter lugar entre Julho e Agosto de 2025.
Na sua alocução, enfatizou que o multilateralismo, os princípios e valores em defesa da Paz, devem ser reforçados através da diplomacia, solidariedade e cooperação Parlamentar, bem como a ligação permanente entre os governos e a sociedade civil.
Carolina Cerqueira referiu-se, também, sobre a inclusão dos jovens nos Parlamentos e no reconhecimento da contribuição das mulheres na tomada de decisões, sobretudo a nível político, no espírito de colaboração, tendo como base as resoluções da ONU e os procedimentos que devem ser implementados pelos Estados membros.
Reafirmou, ainda, o compromisso de Angola e das suas instituições com os valores e os princípios da Democracia e da necessidade de instituições fortes e credíveis como foi recomendado na 147ª Assembleia da União Inter-parlamentar (UIP), que decorreu em Luanda, em Outubro de 2023, que pela primeira vez elegeu uma mulher Africana como Presidente desta importante Organização de cooperação Parlamentar, Tulia Ackson.
A reunião que se realiza na sede da União Inter-Parlamentar (UIP), junta os 21 membros eleitos no encontro do Comité Executivo, em Abril último, em Genebra, e enquadra-se na estratégia da união interparlamentar focada sobre os actuais desafios da paz mundial, desenvolvimento sustentável e democracia.
A actual Presidente da UPI a tanzaniana, Tulia Ackson, dirige a reunião que na sessão de abertura contou com uma apresentação do Secretário-geral da Organização multilateral, Martin Chungong, sobre os antecedentes das conferências dos Presidentes e o impacto esperado no futuro.
A Comissão Preparatória convidou igualmente para esta sessão o ex-director geral dos escritórios da ONU em Genebra, Maichael Möler, bem como o director de gabinete do Secretário-geral da ONU para aportes sobre a cooperação entre a ONU e a UIP.
No primeiro dos dois dias de trabalhos, a reunião analisou o estado do mundo e o futuro do multilateralismo, bem como as ligações entre a conferência de Presidentes e os principais processos internacionais.
A presidente da Assembleia Nacional participa pelo grupo africano conjuntamente com os seus homólogos da Côte d'Ivoire, da Tanzânia, da Argélia e da Nigéria, membros do Comité Preparatório da 6ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamentos.
Fazem parte representantes dos grupos da região Ásia-Pacífico, América Latina e do Caribe, Grupo Árabe, Eurásia e o grupo dos doze mais que abrange o Canadá e Malta.
De acordo com a agenda, está previsto um encontro das mulheres Presidentes de Parlamentos orientado para preparar a Cimeira de Mulheres Presidentes em 2025, que precederá a Conferência de Presidentes a ser informada por uma perspectiva de género.
A UIP organiza essa reunião em colaboração com os escritórios da ONU, em Genebra. Fundada em 1889, é uma das mais antigas organizações políticas do mundo e actualmente conta com mais de 46 mil deputados de 179 parlamentos nacionais, promovendo a paz e a democracia.
A Presidente da Assembleia Nacional faz-se acompanhar pela Presidente do grupo de acompanhamento da UIP, Deputada Maria Idalina Valente, e pela Representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas e outras Organizações Internacionais, em Genebra, Embaixadora Margarida Izata.
Serviços de Comunicação Institucional e Imprensa da Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas e outras Organizações Internacionais, em Genebra, aos 16 de Maio de 2024.
MINTTICS: COMUNICADO SOBRE O LANÇAMENTO DO PRÉMIO NACIONAL DE JORNALISMO DE ANGOLA 2024
“O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social do Governo da República de Angola tem a honra de anunciar, nesta sexta-feira, dia 10 de Maio, o LANÇAMENTO DO PRÉMIO NACIONAL DE JORNALISMO 2024 , nas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Fotojornalismo.
Todo o processo de selecção e de avaliação do Prémio Nacional de Jornalismo 2024, que se pretende justo, transparente e baseado em critérios da excelência jornalística, será garantido pela Comissão de Adjudicação e respectivo Júri, indigitados, para o efeito, pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, pelo seu reconhecido mérito e idoneidade.
Nomeadamente:
1. Anastácio de Brito - Presidente da Comissão de Adjudicação e do Júri;
2. Fernando Tati - Jurado para a categoria de Imprensa;
3. Arlindo Macedo – Jurado para a categoria de Rádio;
4. Mariana Ribeiro – Jurada para a categoria de Televisão;
5. Quintiliano dos Santos – Jurado para a categoria de Fotojornalismo;
6. João Demba – Monitor.
O Prémio Nacional de Jornalismo 2024 está aberto a todos os jornalistas angolanos, sem excepção, quer trabalhem no interior ou no exterior do País, cujos trabalhos tenham sido publicados na MEDIA angolana, entre 10 de Agosto de 2023 e 10 Agosto de 2024.
As candidaturas deverão ser apresentadas à Comissão de Adjudicação até ao dia 10 de Agosto de 2024 , no formato digital ou físico, mediante o preenchimento de uma Ficha de Inscrição, onde figuram as instruções de adesão.
No formato digital, pelo whatsApp: (+244) 923 - 41.59.02. ou pelo e-mail:
No formato físico, através do Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), Rua Serqueira Lukoki n.º 124, Caixa Postal 2805 - Luanda.
O Acto de Anúncio dos Vencedores do Prémio Nacional de Jornalismo 2024 terá lugar a 30 de Outubro e a Cerimónia de Outorga dos Certificados e Troféus a 30 de Novembro, em homenagem ao mês da proclamação da Independência Nacional de Angola.
Os vencedores de cada uma das categorias (Imprensa, Rádio, Televisão e Fotojornalismo) serão premiados com um certificado, com um troféu em bronze e com uma quantia monetária no valor de dois milhões e 500 mil kwanzas.
Os segundos classificados serão galardoados com um certificado e com uma quantia monetária no valor de um milhão e 500 mil kwanzas.
Os terceiros classificados serão laureados com um certificado e com uma quantia monetária no valor de 500 mil kwanzas.
O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social aproveita o ensejo para convidar todos os jornalistas angolanos, de Cabinda ao Cunene e na diáspora, para a sua participação neste concurso nacional, donde se pode relevar o reconhecimento profissional, a visibilidade, o desenvolvimento profissional, a promoção do jornalismo de qualidade e a valorização do trabalho jornalístico.
Instituído em 10 de Maio de 2007, o Prémio Nacional de Jornalismo, com temática livre no quadro da ética e da deontologia profissional, tem por objectivo incentivar e distinguir a criatividade e a investigação jornalísticas, promover a qualidade e o mérito no exercício da profissão, bem como destacar o papel dos jornalistas na promoção das liberdades de imprensa, de expressão e de informação, da democracia e do desenvolvimento da sociedade angolana.
Luanda, aos 10 de Maio de 2024.
O MINISTÉRIO DAS TELECOMUNICAÇÕES, TECNOLOGIAS E INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL”.
Dia Mundial da Malária 25 de abril de 2024
Com referência ao dia 25 de abril de 2024, Sua Excelência a Embaixadora Margarida Izata, Representante Permanente da República de Angola junto ao Escritório das Nações Unidas e outras Organizações Internacionais em Genebra, segundo dados oficiais do governo angolano, salienta que Angola reduziu a taxa de mortalidade por malária de 12 mil para 9 mil casos entre 2022 e 2023, apesar da existência de números consideráveis sobre a doença registados durante o mesmo período. Continuar a ler >>
O Governo da República de Angola e a União Africana (UA), assinaram na segunda-feira, 19 de Fevereiro, em Addis-Ababa, um Acordo sobre Isenção de Visto para Passaporte e Laissez- Passer e a facilitação de visto em Passaportes Ordinários para os funcionários da União Africana, seus dependentes, familiares e peritos da Missão.
Este Acordo, assinado por Suas Excelências Embaixador, Téte António, Ministro das Relações Exteriores da República de Angola e Moussa Faki Mahamat, Presidente da Comissão da União Africana, aplica-se ao Pessoal da União Africana, Nacional dos Estados Membros da UA, titulares de Passaportes ou Laissez-Passer da União Africana, titulares de um contrato válido com a União Africana e aos seus Dependentes.
A celebração do presente instrumento jurídico não exclui a necessidade de haver um Acordo de país anfitrião entre Angola e a União Africana relativo a qualquer entidade que possa estar sediada no território de Angola.
O Pessoal da União Africana que seja titular de um Passaporte ou Laissez-Passer válido da União Africana tem o direito de entrar, sair e permanecer no território da República de Angola por um período não superior a 90 (noventa) dias dentro de uma estada temporária de 6 (seis) meses, contados da data da primeira entrada, sem obtenção de visto.
O Pessoal da União Africana que não tenha um Passaporte ou Laissez-Passer válido da União Africana, mas mantenha um contrato válido com a União Africana e no caso de o visto ser necessário para o passaporte nacional, solicitarão vistos de cortesia na Embaixada de Angola nas sedes dos órgãos e instituições da UA ou no seu país de origem de residência.
O Acordo ora assinado visa encorajar ainda mais o desenvolvimento das relações de cooperação existentes entre as Partes e simplificar o sistema de viagens de e para Angola para o Pessoal da União Africana e Peritos de Missões para os Órgãos da União Africana, bem como familiares de Pessoal da União Africana destacados em Angola.
Fonte: GCII-MIREX, em Luanda
https://greycells.ch/dialogue-2024-youth-contest-rules-final-version-french-19-january-2024/
NOTA DE IMPRENSA
Genebra, (03/11) – Angola participou e moderou nesta sexta-feira (03 de novembro) a primeira sessão do workshop sobre os países menos desenvolvidos (PMA) e o sistema comercial multilateral, que decorreu na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O workshop subordinado ao tema “Evolução das prioridades dos PMA rumo à 13ª Conferência Ministerial da OMC” na agricultura teve como moderadora a Embaixadora Margarida Izata Representante Permanente de Angola junto da ONU e de outras Organizações internacionais, em Genebra que centrou o foco da sua abordagem na evolução das prioridades dos PMA no domínio da agricultura. Ler mais >>>
NOTA DE IMPRENSA
Genebra, Suíça (28/10) – Angola felicitou a União Aduaneira da África Austral (SACU) pela qualidade do Plano Estratégico 2022-2027, organizado em torno de cinco pilares centrados na industrialização, exportações e promoção do investimento, facilitação do comércio e logística, implementação e aproveitamento das oportunidades da Zona de Comércio Livre Continental (ACFTA), relações comerciais e envolvimento unificado com terceiros, e finanças e mobilização de recursos.
A posição de Angola, foi expressa pela Embaixadora, Margarida Izata, Representante Permanente da República de Angola junto do Escritório das Nações Unidas e de outras Organizações, em Genebra, no decurso da 15ª revisão da política comercial da SACU, órgão de revisão da política comercial, que decorreu de 25 a 27 do mês em curso, na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra.
A Representante Permanente da República de Angola junto da ONU, em Genebra realçou a importância dos dados contidos no relatório oficial da SACU e no relatório detalhado do Secretariado, relativos aos últimos oito anos de processos económicos e comerciais nos membros da União Aduaneira, nomeadamente a República do Botswana, o Reino de Eswatini, o Reino do Lesoto, a República da Namíbia e a República da África do Sul, países com os quais Angola partilha uma amizade de longa data e parcerias comerciais significativas.
Por outro lado, contatou a relevância da estrutura organizacional da SACU, que inclui instituições eficazes, transparentes e democráticas que partilham benefícios comerciais equitativos, visando, entre outras, promover condições para uma concorrência justa na Área Aduaneira Comum, aumentar substancialmente as oportunidades de investimento, melhorar o desenvolvimento económico, a diversificação, a industrialização e a competitividade dos Estados-membros, e promover a integração desta região na Economia Global, através do reforço do comércio e do investimento.
Afirmou ainda que Angola almeja aumentar de forma gradual, mas robusta, as trocas comerciais com os Estados membros da SACU, com o objectivo de promover a cooperação e os investimentos mútuos, que são cruciais para a recuperação económica do país e como meio de melhorar o desenvolvimento sustentável na região da SADC.
Neste sentido, mencionou a grande contribuição que poderá dar o "Corredor do Lobito", como um projecto de infra-estruturas que liga Angola à Zâmbia e RDC por via férrea e que pretende facilitar o acesso ao Porto do Lobito, desencadeando o desenvolvimento económico não apenas da região austral, mas também de todo o continente africano.
A terminar, reconheceu a SACU como uma Organização incontornável para a promoção do comércio e do desenvolvimento no Sistema de Comércio Multilateral, assim como para com a OMC.
A União Aduaneira da África Austral (SACU) é uma das mais antigas uniões aduaneiras em funcionamento no mundo e tem facilitado com sucesso, na última década, a circulação transfronteiriça de mercadorias entre Estados-membros.
No contexto dos Estados-membros da SACU, o principal parceiro comercial de Angola é a República da África do Sul, mas também Angola tem uma actividade comercial emergente com a República do Botswana, o Reino de Eswatini, o Reino do Lesoto e a República da Namíbia.
Missão Permanente da República de Angola junto do Escritório das Nações Unidas e Outras Organizações Internacionais em Genebra, aos 27 de Outubro de 2023.
LANÇAMENTO DO DIA DA PAZ E RECONCILIAÇÃO EM ÁFRICA
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, dirigiu-se hoje (31/01/2023) a África na sua condição de Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação no continente, através de uma mensagem (virtual) difundida numa sessão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana realizada esta terça-feira em Adis Abeba.
A mensagem marcou o lançamento do "Dia da Paz e Reconciliação em África", que passará a ser comemorado todos os anos no dia 31 de Janeiro, em conformidade com a Declaração da 16ª Sessão Extraordinária da Assembleia da União Africana, realizada em Malabo, Guiné Equatorial, a 28 de Maio de 2022.
Na mensagem inaugural da nova data do calendário político africano, o Presidente de Angola deixou claro que "só é possível alcançar a paz e a reconciliação em África com acções voltadas à criação do espírito de confiança e de unidade na diversidade para a prevenção, gestão e resolução de conflitos".
João Lourenço chamou a atenção para "os graves problemas que enfrentamos em África onde, lamentavelmente, os conflitos armados agravam o flagelo da fome, da miséria e das doenças, provocam migrações forçadas das populações, afastam o investimento privado estrangeiro, aumentam o desemprego, assim como outros males que afectam o quotidiano de milhares de cidadãos".
O Campeão para a Paz e Reconciliação em África pediu que "deixemos definitivamente para trás o passado conturbado de desentendimento, de desarmonia e de discórdia que condicionou e comprometeu a execução de estratégias de desenvolvimento que ajudariam a impulsionar o nosso crescimento económico e colocar-nos a um nível aceitável de competitividade com outras regiões do mundo".
"Coloca-se a cada cidadão africano, aos povos africanos, aos políticos e governantes africanos, às organizações da sociedade civil e demais instituições, a exigência de desarmarmos as nossas mentes para trabalharmos de mãos dadas e dentro do espírito de fraternidade que nos é característico, para pormos um fim aos conflitos que subsistem na África Ocidental, na África Central, na Região dos Grandes Lagos, na África Oriental e no Corno de África.", exortou João Lourenço na mensagem aos africanos no dia da celebração, pela primeira vez, do dia dedicado à Paz e à Reconciliação no continente.
O Presidente da República de Angola afirmou, na sua declaração, que a "nossa ambição é ver num futuro não muito longínquo o nosso continente economicamente forte e socialmente estável, que supere o analfabetismo, a fome e a miséria, que garanta emprego e bem-estar para os seus filhos."
"Este velho sonho é realizável se todos juntos trabalharmos para alcançar uma paz definitiva em todo o continente, declarando tolerância zero ao terrorismo, aos golpes de Estado e às guerras inter-étnicas, inter-religiosas e entre países vizinhos. Para que África seja um continente de paz, de reconciliação e desenvolvimento económico, depende sobretudo de nós, dos políticos, dos governantes e dos cidadãos africanos." – defendeu o líder angolano.
Para África e em síntese, o Campeão da Paz e da Reconciliação Nacional pediu que "todas as nossas energias, talentos e recursos de todo tipo, sejam dedicados em primeiro lugar a favor do desenvolvimento económico e social dos nossos países."
SECRETARIA DE IMPRENSA | PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA em Luanda, 31 de Janeiro de 2023
Angola vai albergar Centro de Informação da ONU
Ministro Téte António e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres © Fotografia por: DR
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A Missão Permanente de Angola junto do Escritório das Nações Unidas e de outras Organizações Internacionais, em Genebra, Suíça, apresenta esta Edição Especial Retrospectiva da Revista eletrónica, como um passo na consolidação e fortalecimento da estratégia da comunicação institucional do Executivo (ECIE 2023 - 2027).